CB 2009

Esse ano foi bem difícil para o SPFC. A última rodada do campeonato mais disputado de todos os tempos na era dos pontos corridos, será a derradeira. Uma coisa é certa estaremos na Libertadores 2010! mas o título complicou muito.

O que mais me incomoda são essas interfências extra campo que desde 2005 acabam modificando os resultados o corinthians foi campeão em 2005, mas quem levou a melhor foi o inter no ano seguinte sendo campeão da libertadores e do mundial em 2006 e o corinthians acabou indo para série B em 2007, e acho que essa se repetirá com o Flamengo, pode até não ser campeão em 2009, mas vai pagar muito caro por se aproveitar do STJD flamenguista! Espero que em 2011 esteja na série B!

Antigo hino do SPFC

Salve o São Paulo
Clube das Tres (Treze) Listras
Preto, Branco e Vermelho
Tradição dos Paulistas

Salve o São Paulo
Rei da Brasilidade
És um Clube, um Estado
E uma Grande Cidade

Salve o São Paulo
Tradição
Tu viverás em nosso
Coração

Teus Onze Heróis
Modernos Bandeirantes
Reviverão Tuas Glórias
Sob aplausos delirantes.

Letra de Oswaldo Moles
Música de Antônio Bruno

Esse hino foi usado pelas rádios na década de 1940 e 50 mas não era o hino oficial.
O hino que nós conhecemos hoje é de 1966 de autoria de Porfírio da Paz.

Esse antigo hino apesar de bonito soa muito datado pela época (por volta da década de 1940).

Atualização: A música faz parte de um compacto produzido para arrecadação para o futuro Estádio do Morumbi na década de 50.

Campeonato Brasileiro 2009

Este ano está dificil saber quem será o campeão!

Mas acredito no SPFC e no inédito Tetra-Hepta! Uma coisa é certa a CBF não tem mais desculpa em não entregar a tal taça das bolinhas (que seria entregue ao primeiro pentacampeão alternado ou tricampeão seguido) O São Paulo FC conseguiu as duas façanhas e pode superar sendo hepta-tetra!

Repercussão.

Talvez seja o post mais comentado deste blog. Quase um ano e meio depois, nada mudou. Os Edifícios São Vito e o Mercúrio continuam vazios e cada vez mais deteriorados.

Há tantos prédios ociosos na região central que poderiam ser recuperados e utilizados como HIS (Habitação de Interesse Social) e não vejo uma solução mais plausível que a demolição do São Vito/Mercúrio.

O grande problema além da dimensão e deterioração destes edificios é a legislação que impede a utilização destes prédios como residenciais. Vou citar somente um item: não há uma escada de incêndio com camara e que seja resistente ao fogo. Só isso já inviabilizaria pois o custo seria muito alto com uma construcão que atenda somente a este ponto. Isso sem contar com outras regras de segurança que são muito importantes. É facil falar que são contra a demolição do São Vito e Mercúrio favorecendo à habitação popular. Mas caso houver um incêndio ou desabamento, causando várias vítimas, o culpado será quem mesmo?

Na região do Parque D.Pedro há muito que se fazer, a questão para ser resolvida é ligação de todos os pontos (o Palácio das Indústrias com o Pq.D.Pedro, Gasometro, Mercado Municipal....) a área é muito rica, mas é totalmente subutilizada. O que gera a mudança é a função da área, as pessoas devem ser atraídas por um motivo. É como acontece com o Parque do Ibirapuera por exemplo e até em Parques de menor porte como o Parque da Aclimação ou Victor Civita. Aí que entra o arquiteto e urbanista, o sociólogo e outros profissionais para estudar a melhor solução.

E a demolição do São Vito e do Mercúrio isoladamente não irá resolver toda a região, mas com um plano de iniciativas que a Prefeitura está propondo já são um bom começo.

Dez anos do filme Clube da Luta

O site 'Suicide girls' produziu um ensaio inspirado no filme 'Clube da luta'. Mulheres interpretam os papéis dos protagonistas Brad Pitt e Edward Norton.

Não vou colocar imagens aqui, mas você curioso que procurou no grande goo.... e chegou aqui, vou deixar este blog com algumas fotos desse ensaio.

Carro ou metrô, o grande equívoco

Um texto bem interessante do Jaime Lerner publicado na Terra Magazine.
Realmente construir metrô é muito dispendioso e não resolve o problema crítico de transporte nas grandes cidades - a cidade de São Paulo é um grande exemplo disso -

Um dos grandes equívocos na discussão dos problemas das cidades no mundo inteiro é a polarização entre a opção pelo carro ou pelo metrô no enfrentamento dos desafios da mobilidade urbana.

Com o crescimento do número de carros nas ruas, alimenta-se o imaginário popular com a ideia de que a solução seria a ampliação da infraestrutura viária, como viadutos e vias expressas, e o consequente aumento de grandes estacionamentos - subterrâneos ou não, e a adoção de toda a parafernália que acompanha a opção pelo automóvel com as metodologias de engenharia de trânsito.

Para contrabalançar isso, vende-se a ideia de que só o metrô poderia resolver essa confusão fenomenal. E aí aparecem os 'vendedores' de sistemas enterrados a abastecer a mente dos prefeitos com essa solução.

Nada como um metrô para se prometer ao cidadão, já que esse veículo rápido a correr pelo subsolo, sem depender do trânsito caótico, levando as pessoas confortável e rapidamente ao seu destino parece o ideal.

Se o metrô em si é rápido; o tempo de deslocamento total necessariamente não o é. E por quê? As estações são mais espaçadas, portanto há que se caminhar mais para alcançá-las. Depois, descer (e subir) por escadarias imensas nem sempre automatizadas e percorrer longos corredores até se chegar à plataforma desejada, onde se aguarda cada comboio em média de 2 a 5 minutos. Caso haja a necessidade de se fazer uma correspondência com outra linha, repete-se o processo anterior, consumindo outros 15 ou 20 minutos preciosos.

Resultado: o tempo de viagem aumenta, e a corrida de obstáculos que esses percursos representam principalmente para adultos acompanhados de crianças e idosos (sem considerar as pessoas com limitações de mobilidade) consome muita energia. Cinquenta minutos depois, cansado e suado, você chega ao seu destino. E aí você ainda tem que subir outra escadaria e caminhar bastante, se não souber o ponto exato de emergir.

Mas afinal, é bom o metrô? É ótimo! Contudo, não se pode esquecer que construir uma nova rede completa de metrô já não é mais possível para as cidades de hoje. Londres, Paris, Moscou, Nova York possuem redes extensas, mas que tiveram sua construção iniciada a 100, 120 anos atrás, quando os custos de se trabalhar no subsolo eram mais baratos.

Hoje, uma metrópole como São Paulo, por exemplo, tem 4 linhas mas 84% dos deslocamentos são em superfície.

Embora eu acredite que o futuro está na superfície, não procuro provar qual sistema é o melhor. Cada cidade precisa extrair o melhor de cada modo de transporte que tenha, seja na superfície, seja subterrâneo. A chave reside em não se ter sistemas competindo no mesmo espaço e utilizar tudo aquilo que a cidade tem da forma mais efetiva.

Na minha opinião, os sistemas em superfície têm a vantagem de, com as características corretas (tais como canaletas exclusivas, embarque em nível e pré-pago e frequência elevada que chamamos de BRT, Bus Rapid Transport), alcançar um desempenho similar ou maior que o metrô subterrâneo por um custo que é acessível a todas as cidades e com uma implantação muito mais rápida. Ainda, há que se considerar a utilização de veículos individuais associados aos demais elementos da rede pública de transporte, como é o caso das bicicletas (o Velib) em Paris.

O que o grupo de 'vendedores' não te conta é a quantidade imensa de recursos necessários para implantar uma única linha subterrânea que, contando todos os estudos, pode levar 20, 30 anos para ser construída. Ainda, sua operação terá que ser subsidiada, e aí recursos que se destinariam à educação, saúde, atenção à criança irão para o brejo.

Ah, sim! Aí vem a pressão! Sem metrô o Brasil não irá sediar a Copa do Mundo. Como se o técnico dessa solução de mobilidade fosse o Dunga.

Curitiba transporta 2,3 milhões de passageiros/dia em seu sistema em superfície, mais ou menos o mesmo que o metrô de São Paulo, ou o metrô e o trem de subúrbio do Rio de Janeiro, juntos.

Um recente estudo avaliou que, para ampliar a sua capacidade de transporte em 3 milhões de passageiros/dia, o Rio precisaria investir R$ 3 bilhões (30% recursos do governo em obras, 70% da iniciativa privada em frota). Logo, com R$ 1 bilhão - o equivalente ao custo de 4 km de metrô - a cidade poderia transportar 3 milhões de usuários a mais, em excelentes condições de conforto e segurança no sistema BRT.

Mas por que então alguns excelentes prefeitos embarcam nesse 'metrô furado', ou no furo para o metrô? Porque precisam anunciar ideias para pessoas que têm seu imaginário alimentado por idealizações. Seria o equivalente a te prometer a Angelina Jolie e te entregar o Clint Eastwood. E quem estimula isso: tecnocratas que contribuem para a deterioração dos sistemas de superfície pela má operação, visando apressar a "necessidade" de um metrô.

Por outro lado, cerca de 83 cidades do mundo como Seul, Bogotá, Cidade do México, Los Angeles, algumas delas maiores que São Paulo, estão implantando o que eles chamam o BRT de Curitiba.

País subdesenvolvido é aquele que importa como última novidade o obsoleto.

Jaime Lerner, arquiteto e urbanista, foi três vezes prefeito de Curitiba e duas vezes governador do Paraná. É consultor de urbanismo da ONU e presidiu a União Internacional de Arquitetos (UIA), sediada em Paris.

Post número 100.

Caramba mais uma vez aqui falando sobre a falta de tempo e falta de idéias...mas dessa vez tem um assunto é o 100º post deste blog!

Acabei de assistir o jogo do SPFC (pela Band) contra o Noroeste (Bauru). O Campeonato Paulista atualmente só atrapalha o começo da temporada, principalmente para quem joga a Libertadores!

Vamos ver se consigo comprar ingresso para ir ao Morumbi esse ano, pelo menos ver um jogo da Libertadores!

Voltando ao assunto inicial...nada de especial. Esse mês passou correndo e quase passou em branco aqui no blog. (se é que alguém leia isso!)

twitter...

Hoje pensei em abrir uma conta no twitter, mas acabei desencanando.
Por um motivo óbvio: tempo na net! Já tenho dificuldade em manter este blog, com twitter este blog iria ser abandonado!

Desastres

No Brasil não há tsunamis, terremotos, furacões, vulcões, nevasca, mas em compensação há enchentes, desabamentos, incêndios que na maioria das vezes causadas pela ganância, corrupção e falta de cidadania.

2009!

Mais um ano se passou e pelo 3 ano consecutivo comemorei o meu aniversário com um título brasileiro!
Agora é esperar a Libertadores e quem sabe mais um brasileiro e mundial??